24 de nov. de 2012

Alguns desafios para pensar...


PENSE BEM




Um lago demora 20 dias para encher. Em cada dia enche o dobro do dia anterior. Quantos dias precisam para encher a metade do lago?

MINHA IDADE

Tenho três filhos. A idade do mais novo corresponde ao primeiro algarismo da minha idade.  A idade de outro corresponde ao segundo algarismo da minha idade e a idade do mais velho corresponde à soma dos dois algarismos da minha idade.          
Nenhuma das crianças tem a mesma idade e o total das nossas idades é 45. Qual é a minha idade?


SEQUÊNCIA: Complete o próximo número da sequência

2, 10, 12, 16, 17, 18, 19, ……

Para conferir as respostas e muitos outros desafios acesse: http://www.metodosupera.com.br/categoria/desafios/
Fonte: http://www.metodosupera.com.br



Atividades utilizando o ábaco.





Situações em que a matemática é usada



As crianças vivenciam diariamente situações em que a matemática está presente, algumas delas são:

1º Quando compra ou brinca de bolinhas de gude com seus colegas;
2º Quando participa de campeonatos de futebol ou algum outro esporte e precisa contar os pontos que sua equipe ganhou ou perdeu;
3º Quando a professora organiza a sala em grupo;
4º Quando vai ao supermercado com os país;
5º Quando ajuda sua mãe a fazer uma receita de bolo ou suco;
6º Quando verifica as diferentes maneiras de se vestir com determinadas peças de roupa


Algumas atividades:

Resenha do livro : A criança e o Número



A criança e o número de Constance Kamii, é um uma pesquisa que aborda pontos que preocupam desde os pais aos educadores, pontos estes que se tratam da aquisição e a aplicação do conceito dos números pela criança de 4 a 7 anos.

Após 29 anos da publicação da primeira edição de criança e o Número (128 págs., Ed.Papirus, algumas questões levantadas pela autora, Constance Kamii, permanecem atuais e devem ser estudadas pelos educadores que trabalham com a Educação infantil.

As considerações abordadas por Kamii no livro “A criança e o número”, deixa claro para nós educadores a importância de entendermos como a criança aprende e compreende a natureza do número.

Observando a dificuldade da criança em conservar o número, ou seja, ver uma quantidade determinada de peças dispostas de uma maneira e depois de outra diferente e compreender que se trata da mesma quantidade, não aumentou e nem diminuiu. Contudo há um conceito equivocado da teoria de Piaget quando se trata de ensinar isto a criança. Para uma melhor compreensão desta teoria e aplicação da mesma, se estuda os seguintes pontos: a natureza; objetivos para ensinar número; princípios de ensino e situações escolares que o professor pode usar para ensinar o número. Para isto, no entanto, é necessário que o professor intervenha, provoque o aluno para que este obtenha a percepção correta.

O fato de sabermos que o aprendizado do número ocorre por processo mental por meio de abstração reflexiva, no qual a criança estabelece relações, nos leva a refletir nas abordagens e métodos de ensino aplicados até aqui, por exemplo, estabelecer relação um a um é um modo errôneo de se aplicar a teoria de Piaget para se ensinar o número. Kamii nos chama a atenção para trabalharmos este conceito de maneira prazerosa por meio de jogos e de maneira natural com coisas do dia a dia. Desta maneira, a criança por meio de abstrações empíricas, na qual foca apenas um detalhe do objeto, vai construindo seu aprendizado por estabelecer relações entre as abstrações feitas por meio de abstrações reflexivas, que só é possível que seja realizada pelo próprio indivíduo, visto que é um processo mental interno e não externo.

Fonte: Kamii, Constance - A criança e o Número

23 de nov. de 2012

História do Ábaco


O ábaco é um instrumento bem sucedido que, segundo os estudiosos, foi uma invenção dos chineses para facilitar os cálculos, pois com o passar do tempo foi surgindo a necessidade de fazer “contas” cada vez mais complexas, assim inventaram o ÁBACO, formado por fios paralelos e contas ou arruelas deslizantes, que de acordo com a sua posição, representa a quantidade a ser trabalhada, contém 2 conjuntos por fio, 5 contas no conjunto das unidades e 2 contas que representam 5 unidades.

4 de out. de 2012

Tipos de Ábacos

Há vários tipos diferentes de ábacos, mas todos obedecem basicamente aos mesmos princípios. 


TIPOS DE ÁBACOS 
MOMENTO HISTÓRICO DE SURGIMENTO 
UTILIDADES PARA A HUMANIDADE 

Ábaco Japonês




Soroban (そろばん) é o nome dado ao ábaco japonês, que consiste em um instrumento para cálculo, originalmente chinês, e levado para o Japão em torno de 1600.
O seu uso sofreu uma série de aperfeiçoamentos que geraram técnicas extremamente rápidas para executar qualquer cálculo: adição, subtração,multiplicação, divisão, raiz quadrada e outros. A parte mais interessante e intrigante com certeza é o uso da mesma técnica para fazer cálculos mentais. Treinando as operações no Soroban, vai-se aos poucos adquirindo as mesmas habilidades para fazer cálculos mentalmente de algarismos enormes, para os padrões ensinados nas escolas.
Ábaco chinês


A menção mais antiga a um suanpan (ábaco chinês) é encontrada num livro do século I da Dinastia Han Oriental



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Os suanpans podem ser utilizados para outras funções que não contar. Ao contrário do simples ábaco utilizado nas escolas, muitas técnicas eficientes para o suanpan foram feitas para calcular operações que utilizam a multiplicação, a divisão, a adição, a subtração, a raiz quadrada e a raiz cúbica a uma alta velocidade.

História dos Números


A NECESSIDADE DA CONTAGEM
No inicio, o homem primitivo não precisava contar suas coisas. Mas à medida que a vida foi se modificando, ele começou a construir moradias, a se dedicar à agricultura e ao pastoreio. Surgiu a necessidade de controlar o que tinha. Assim, por exemplo, o pastor começou a ter de controlar o seu rebanho.

A NECESSIDADE DE REGISTRO DE CONTAGENS
O controle de quantidades exigia também o registro delas. Para isso, os homens primitivos utilizavam marcas em pedaços de madeira, em pedras, ossos, nós em cordas e etc.

Construção do número: Intervenções e Invenções.


O sistema numérico tornou-se um instrumento cultural central em nossa sociedade, o qual a criança tem que se apropriar do conceito de número. Assim, as noções matemáticas envolvidas nesse sistema podem ser construídas a partir das situações do dia-a-dia, cabendo ao professor apoiar o desenvolvimento do pensamento lógico matemático. É possível proporcionar a construção do pensamento numérico utilizando jogos em grupo e situações do cotidiano, que podem ser o conteúdo da vida das crianças e as situações apresentadas em aula.
Estes momentos são proporcionados por meio de experiências diversificadas que promovam habilidades de classificar, seriar e ordenar juntamente a uma metodologia que permita às crianças encontrarem suas próprias soluções, que as debatam com os seus colegas, num pequeno grupo, ou mesmo com todo o grupo, apoiando a explicitação do porquê da resposta num processo de reflexão. A construção do conceito de número mostra que este é construído por cada criança a partir de todos os tipos de relações que ela cria entre os objetos. Quanto mais diversificadas as experiências, melhores são as possibilidades de compreensão deste. Como as relações estabelecidas são próprias de cada sujeito, podemos afirmar que o número é uma construção interna e individual da criança.

6 de set. de 2012

Jogo de comparação de quantidades

Características
Ele tem como objetivo o acúmulo de peças ao longo de determinado percurso ou contexto. Vence quem
conseguir reunir a maior quantia.

Origem
O precursor é o africano Mancala, criado há aproximadamente 7 mil anos. 

Por que propor

Com os jogos, as crianças aprendem que ganhar e perder faz parte da vida

Ao jogar - um comporamento que atravessa séculos - , a criança desenvolve estratégias para enfrentar várias situações e adversários


"Brincar tem de ser divertido e, mais que aprender a perder, é importante saber que brincar, por si só, é gostoso."
Sentados em grupo, crianças, jovens, homens, mulheres e idosos lançam dados, viram cartas e movimentam peças de acordo com regras preestabelecidas e acordadas por todos. Em resumo, jogam. E, consequentemente, se divertem, desafiam uns aos outros, passam o tempo.
Um olhar atento mostra algo mais: jogos de tabuleiro revelam peculiaridades da cultura de um povo. Alguns tradicionais, como o Jogo da Glória, surgiram como forma de simbolizar a vida e a morte. Outros demonstravam em sua origem a importância das estratégias de guerra, como o xadrez, e as crenças de um povo, como o mancala.Levando em conta essas características de comportamento e cultura, quando se transforma em espaço de jogo, a escola possibilita a construção de saberes. O desafio de uma partida proporciona a elaboração e a exploração de questões relacionadas à sociabilidade (que se dá por intermédio de regras) e ao desenvolvimento de estratégias. Detalhes que chamam a atenção para a possibilidade de trabalhar com

5 de set. de 2012

Construção de Número

O que é necessário para a aprendizagem de Matemática?

Para que o professor tenha sucesso na organização de situações que propiciem a exploração matemática pelas crianças, é também fundamental que ele conheça os sete processos mentais básicos para aprendizagem da Matemática: 


correspondência,
comparação, 
classificação,
sequenciação,
seriação, 
inclusão e conservação. 


Se o professor não trabalhar com as crianças esses processos, elas terão grandes dificuldades para aprender número e contagem. Sem o domínio desses processos, as crianças poderão até dar respostas corretas, segundo a expectativa e a lógica dos adultos, mas, provavelmente, sem significado ou compreensão para elas. É importante entender o que significa cada um desses processos, que podem se referir a objetos, situações ou ideias.